Desde os anos 90, o Brasil obteve os melhores resultados quanto à distribuição de renda, embora os números ainda sejam muito ruins. A desigualdade social é medida pelo índice de Gini. Ela será tanto menor quanto mais próximo estiver de zero. A média nacional recuou de 0,601 para 0,564 no intervalo estudado, 1995/2006.
O pior resultado está em Brasília e seu entorno, que passou de 0,567 para 0,612 e detém a maior renda per capita familiar, R$ 1.119,02, 30% superior à segunda colocada, a região metropolitana de São Paulo.No conjunto das principais regiões metropolitanas, o índice caiu de 0,581 para 0,569.
A outra região, além de Brasília, onde o número piorou, foi Recife, que foi de 0,585 para 0,608. Na área metropolitana de Fortaleza a mudança foi de 0,602 para 0,564, atrás de Curitiba, São Paulo, Belém, Porto Alegre, Belo Horizonte, em ordem decrescente de resultados.
Saiba mais lendo O Estado de S. Paulo, edição de 18/11/07, que divulga os dados de um estudo do economista André Urani, organizados a partir dos resultados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD), de 2006.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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Um comentário:
Nesse caldeirão de miséria, exclusão social quase generalizadas, que deveriam fazer por Fortaleza sua prefeita, vereadores, governador do Estado? Não poderiam fiar-se apenas no Bolsa-Família, no PAC como política econômica. Estes são programas equivocados, prescindíveis. Teriam, ao contrário, de compor um PLANEJAMENTO estratégico com alterações nas políticas monetária e fiscal. Enfrentar, mitigar os terríveis efeitos do modelo de liberalização financeira global. Não poderiam deixar-se reféns dos humores do Mercado, esse deus hodierno. O desemprego combater. Afastar o corporativismo. A lei e a moralidade eleger como principais assessores de todas as suas decisões. A produção alicerçar em FATORES INTERNOS, através da inclusão social, da educação, dos investimentos em inovação, das modernas formas de gestão. Trata-se de promover a auto-estima dos cidadãos, principal razão de ser dos governos. A grande dificuldade, seu maior desafio: superar, impedir as decisões de uma elite social voltada apenas para o próprio umbigo. Esta a grande tarefa dos governantes. Elaborar, defender um projeto assim é compor o começo de grande reforma. Recusá-lo é sucumbir de uma vez no rol das muitas administrações omissas, decepcionantes, culpadas.
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