segunda-feira, 4 de maio de 2015

Exército

O exército brasileiro, na pessoa do General Fernando Azevedo e Silva, Comandante Militar do Leste, considera mais fácil a missão pacificadora no Haiti do que no Rio, cidade emblemática do Brasil.

Segundo aquela autoridade militar a atuação do exército na Maré está limitada, diferentemente do que aconteceu quando da ocupação do Alemão e ocorre no Haiti.

Há, diz ele, três facções criminosas com disputas internas e os militares não podem realizar buscas em residências e ocupar imóveis comprovadamente pertencentes a bandidos.

A convocação do exército para atuar na segurança interna no combate à marginalidade e à violência nunca foi pacífica. Houve quem discordasse da ideia por não ser essa propriamente a missão constitucional da força além de que não teria o adestramento necessário para intervenções desse tipo.

Não obstante, essa participação vem se dando de forma sistemática no Rio e em circunstâncias especiais em outros lugares. As dificuldades apontadas pelo General talvez apontem para uma dificuldade maior no cumprimento do encargo que lhe foi cometido.

O risco embutido na incumbência é o desgaste da imagem das forças armadas o que inclui a Marinha com seu corpo de Fuzileiros Navais.

Saiba mais no jornal Folha de São Paulo, edição de 04/05/15, página A10

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