quinta-feira, 26 de março de 2015

Alcoolismo

Por quase três décadas o alcoolismo foi uma presença nefasta na vida da família Leme. Entrou na vida do patriarca Paulo em 1963 e só saiu de cena em 1996 após quase abater o filho mais velho, Paulo Filho.

O pai, de pois de passar por uma clínica de desintoxicação e o AA, que frequentou por 15 anos, está sem beber há 26 anos e o filho há 19 anos.

Paulo de Abreu Leme, 74 anos, recuperou os empregos que perdera e hoje dá palestras gratuitas sobre o alcoolismo. Nunca teve recaídas. "Hoje não bebi, amanhã não sei", diz, depois de compreender a dependência e a necessidade de evitar o primeiro gole.

O filho que leva seu nome iniciou-se no álcool já no curso secundário quando bebia escondido. Ao ingressar na faculdade de direito o hábito acentuou-se. Embriagado consumia também cocaína e maconha. teve vários acidentes de carro. Não morri e não matei por sorte, conta.

Um dia os pais lhe chamaram e disseram : você é alcóolatra, está doente e tem que se tratar. Se não quiser vá morar em outro lugar. Passou a frequentar o AA abandonando o álcool e as drogas. Hoje é sócio de um grande escritório de advocacia. Seu maior estímulo foi a abstinência do pai.

A dupla está lançando o livro A Doença do Alcoolismo, relato de preconceitos e dramas vividos em decorrência da doença.

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 15/03/15

Nenhum comentário: