segunda-feira, 7 de abril de 2014

Financiamento

Enquanto no Brasil se discute no STF a proibição de empresas financiarem campanhas eleitorais nos Estados Unidos a Suprema Corte acaba de decidir que não há limite para doações a candidatos.

A medida sem nenhuma dúvida irá contribuir para desequilibrar as disputas e fortalecer lobbies para aprovação de projetos do interesse de financiadores.

No meu entendimento uma das poucas coisas que precisam ser feitas para aperfeiçoar nosso sitema eleitora diz respeito ao financiamento das campanhas. Na verdade já caminhamos muito mas o acesso ao dinheiro é desigual e o desembolso muitas vezes abre a porta da corrupção.

Quando falo que temos evoluido refiro-me à transparência nos gastos exigida pela lei. As próprias empresas cada vez mais recusam dar dinheiro em caráter extra-oficial, o chamado caixa dois. Quando fui candidato a Deputado Federal em 1982 não havia exigência legal nesse particular.

Muitos candidatos sonegam informação e os números apresentados são flagrantemente desproporcionais ao volume de campanha. Algo pode ser feito para coibir a escamoteação.

De qualquer forma os dados estãso disponiveis para que a imprensa, e o cidadão comum, se informem a procedência dos recursos que pagaram a campanha de determinado candidato ou partido.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 04/04/14, p.A13



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