O governo do estado e seus áulicos trombetearam pela imprensa, como um grande feito, o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 indicador que mede o crescimento da economia.
Escondidos sob os fogos de artíficio que marcam a estridência publicitária do governo os números mostram que na verdade há pouco a comemorar sobretudo diante das promessas do candidato face o desempenho do governador.
É certo que o PIB estadual (3,44) foi maior que o do país (2,3). O que não significa muita coisa considerando que a economia brasileira vacila nos últimos anos.
Uma análise do período mais recente revela que o índice vem em queda há três anos : 4,3 >>3,65>>3,44.
No meu governo (2003/2006), num cenário altamente adverso, marcado por uma delicada situação das finanças estaduais e a recessão da economia nos primeiros anos do Presidente Lula, o crescimento médio foi de 4,36. Na atual administração (2003/2013) a média foi de 4,46 em condições locais e nacionais muito melhores que aquelas com as quais convivi.
Se formos mais rigorosos e fizermos os cálculos pela média geométrica veremos que os resultados ainda são mais favoráveis ao meu período, 3,61 enquanto o atual não passou de 2,42.
É triste ver o Brasil e o Ceará comemorando PIBs medíocres. E, pior, ver que o grande salto prometido pelo candidato não foi além de um passo miúdo dado pelo governador.
É assim que a gente faz um novo Ceará.
sexta-feira, 14 de março de 2014
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