O Brasil depois de um jejum de muitos anos consegue ter no topo de um organismo internacional de prestígio um nacional.
O embaixador Roberto Azevedo acaba de ser eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), entidade que lida com as intricadas questões do comércio exterior.
Investidas anteriores em relação à esse e outros postos tinham até então sido malsucedidas. A exceção foi a FAO, que cuida de alimentos, sediada em Roma, chefiada por nosso patrício Francisco Graziano, ex-ministro de Lula.
Pela primeira vez alguém fora do circuito dos paises ricos chega à direção da OMC. Azevedo é competente e conhecedor da organização que lhe caberá presidir nos próximos anos. Vem em nome dos pobres e emergentes mas tem consciência que não irá mudar o jogo da noite para o dia.
Promete enfrentar com energia o desafio de retomar as negociações frustradas para liberalização do comércio mundial (rodadas Uruguai e Doha) e modernizar a instituição.
Creio que o êxito de sua campanha repouse, pelo menos em parte, na competência profissional do Itamaraty a bordo da política executada nos governos Lula de maior proximidade do Brasil com os paises subdesenvolvidos.
Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 08/05/13
sábado, 11 de maio de 2013
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