terça-feira, 23 de abril de 2013

Ciência

O Brasil avança na produção científica. Em 2011 foram 49.664 trabalhos publicados o que nos permitiu passar do 17º para o 13º lugar no ranking da quantidade de trabalhos científicos. O líder continua os Estados Unidos (519.573) seguido da China (373.756).

Nosso problema está na qualidade desses trabalhos em geral medida pelo chamado impacto, isso é o número de vezes que o trabalho foi citado por outros cientistas. No ranking da qualidade dos trabalhos científicos caimos da 31ª para a a 40ª posição. Ainda assim a frente de China, Índia e Rússia.

A explicação para a queda no índice de qualidade parece estar no maior número de revistas nacionais incluidas nas bases de dados. Passamos em dez anos de 62 para 210 periódicos indexados. Acontece que o impacto dessas publicações é modesto.

Das 306 revistas nacionais que integram a base de dados Scielo só 16 receberam em 2011 uma ou mais citações por artigo. Para se ter uma ideia da desproporção das publicações brasileiras quando comparadas com revistas de prestígio cada artigo da britânica "Nature" foi citado cerca de 36 vezes. "Memórias do Instituto Oswaldo Cruz", a brasileira com melhor desempenho, não reúne mais que 2,15 citações.

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 22/04/13

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