segunda-feira, 11 de junho de 2012

Centro cultural

Há poucos dias foi inaugurado em Fortaleza o Centro Cultural da Caixa Econômica no edificio da antiga Alfândega, que é tombado pelo órgão do patrimônio histórico, o IPHAN.

No prédio funcionava uma agência de penhores da Caixa Econômica.

Quando governador consegui que o então presidente Jorge Matoso autorizasse a instalação naquele local de um centro cultural da Caixa como ocorria em outras capitais que já dispunham de equipamento daquele tipo.

Minha proposta foi aceita de pronto fazendo-se necessária a transferência da agência para local próximo onde fosse possível atender às exigências compatíveis com uma agência de penhores.

Empenhei-me pessoalmente nisso junto ao empresário Luciano Cavalcante para acelerar a locação de imóvel de sua propriedade à Caixa Econômica satisfeitas as exigências daquela instituição de crédito.

Com a presença do presidente Jorge Matoso foi apresentada em solenidade a maquete do projeto e aberta licitação para contratação da obra. O governo do estado cederia parte de seu acervo de arte para exposição no novo espaço.

Grande parte do acervo do estado, inclusive preciosa coleção do pintor Antonio Bandeira, permanece em depósito por falta de local para ser exibido. Era a oportunidade para expor o rico material sem onus para o estado.

Os governos municipal e estadual não cooperaram com a iniciativa e até colocaram, de forma incompreensível, restrições ao empreendimento.

O importante é que Fortaleza ganhou um importante instrumento de difusão cultural fruto de decisão do então presidente da Caixa, Jorge Matoso, de quem guardo excelente impressão, e que muito colaborou com meu governo.

Jurandir Santiago, hoje presidente do BNB, à época gerente geral da Caixa no estado, conhece muito bem toda essa história.

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