Entre 2004 e 2010 as transferências federais para Organizações Não Governamentais (ONGs) cresceram 51% a mais que as transferências governos municipais e estaduais.
As ONGs receberam R$ 1,9 bilhão em 2004 contra R$ 5,4 bilhões em 2010. O aumento foi de 180%.
Na lista heterogênea de agraciados estão instituições respeitáveis, como o Instituto Butantã, que recebeu em 2010 R$ 879,00 milhões, até arapucas constituidas com o fim único de embolsar dinheiro do governo.
A opção pelo repasse para essas entidades obedeceria ao objetivo de tornar mais ágil a aplicação dos recursos já que estariam livres das exigências a serem observadas pela administração pública.
O mal está no abuso do mecanismo, no favoritismo a instituições inidôneas e na falta de controle dos gastos feitos com a liberdade que propicia os desvios.
As subcontratações feitas pelas beneficiadas com a verba do governo a oportunidade para a corrupção. Isso foi o que a CPI das ONGs nunca quis apurar.
Recorde-se que alguns dos últimos escândalos que determinaram demissões de ministros tinham ONGs em seu epicentro.
Saiba mais no artigo A Terceirização do Governo, de José Roberto de Toledo, na edição do jornal O Estado de São Paulo, edição de 17/11/2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
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