segunda-feira, 18 de julho de 2011

Imprensa

O escândalo das escutas telefônicas feitas pelo jornal inglês News of the World, propriedade de Ruppert Murdoch, pode levar a uma redefinição das regras da imprensa na Europa.

A descoberta da extensa rede de escutas ilegais abrangendo políticos, celebridades e pessoas comuns na Inglaterra e até nos Estados Unidos indignou os ingleses levando ao fechamento do jornal e ao surgimento de propostas com o objetivo de impor maior proteção à privacidade das pessoas.

O primeiro-ministro inglês Cameron chegou a dizer: Apesar de ser vital que uma imprensa livre possa dizer verdades ao governo, é igualmente importante que governantes possam dizer verdades à imprensa.

2 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Oportuna entrevista em O Povo, hoje, com Heródoto Barbeiro sobre o Jornalismo, depois dos crimes perpetrados pelo jornal News of the World, na Grã-Bretanha, contra os direitos humanos.

Contra a exigência de diploma para jornalistas é Heródoto Barbeiro, mas muito favorável à existência de boas escolas de Jornalismo, o que considera de acordo com os princípios democráticos.

Jornalismo impresso não vai acabar-se, diz, embora se acabe o de papel e tinta: continuará em bytes e bits, nas telas.

A internet obriga, atrai hoje todas as mídias, refazendo o Jornalismo.

Sobre o profissional jornalista, afirma que continuará muito necessário no presente e no futuro: ele escute, investigue, apure, compare, crítique, opine, divulgue, pense, faça pensar - qualquer que seja a plataforma em que opere: jornal, revista, meio eletrônico; sempre com isenção e ética.

Mas falando sobre jornalismo, porém, Magela Lima, no mesmo O Povo, não soube expressar-se bem ou quer para o jornalista a função bifronte de atender, entre os afazeres do ofício, não só os interesses do proprietário, como também os dos proprietários de outras empresas, através de seus assessores de imprensa.

Chama a isto o avanço empresarial do jornalismo.

Evidente não foi feliz Magela nesta sua declaração de posição; não creio que ele publicasse aquele seu texto se o tivesse relido, pois contém, parece, algo de permissivo.

Célio Ferreira Facó disse...

Falar em Imprensa livre e em Democracia vilipendiada, urge que Teo Menezes, da Assembleia Legislativa do Ceará, explique logo sua relação com o caso dos banheiros contratados a uma associação cultural de Pindoretama.

O Deputado e não só ele: também o próprio Governo do Estado através da Secretaria das Cidades.

Com a palavra o governador Cid Gomes, que há pouco não foi nada permissivo com um ministro cuja pasta acusou-se de corrupção.

A própria Assembleia Legislativa não pode fazer ouvidos de mercador a este caso.