Tramita no Senado projeto de iniciativa do poder Executivo que estabelece prazos para a o acesso público a documentos do governo.
A matéria está longe de ser pacífica a partir dos ministros. O Itamaraty e o Ministério da Defesa conseguiram fazer prevalecer o sigilo eterno em nome do interesse nacional.
A Câmara modificou o projeto original estabelecendo em 50 anos o tempo máximo sigiloso. No Senado a coisa emperrou. Senadores liderados por Sarney e Collor advogam a manutenção da proposta original.
Dilma reviu sua posição anterior e aceita o segredo permanente. Lula afirma "que o povo tem o direito de saber". Para variar o PT e a base parlamentar do governo estão divididos. Reagem contra a ordem transmitida através da imprensa pela Ministra Ideli Salvatti.
Imprensa e academia defendem a liberação indiscriminada observados prazos máximos.
A confusão se estabeleceu e já fez a primeira vítima: o debate racional. A ordem do governo é esfriar a discussão e esperar contar com o tempo como aliado.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
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Um comentário:
Isso é que é saber escrever bonito! Corre, corre, pelo meio das palavras, Lúcio!
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