Vivemos uma crise geral, uma crise ética. Não sei se de comportamento. As pessoas não estão se conscientizando das funções que exercem e aí a população não distingue quem realmente está cumprindo seu dever e quem não cumpre, colocando todos na mesma situação. Isso reflete um enfraquecimento institucional, o que é lamentável. É muito ruim que tenhamos um País com instituições políticas, democráticas, poderes constituídos tão mal avaliados. É verdade que não é uma coisa restrita ao Brasil. Há uma crise da democracia representativa no mundo todo. E a mídia tem um papel fundamental com a forma de avaliar ou enfocar o papel desses poderes.
A forma de fazer campanha é outra coisa importante. Se faz campanha prometendo o que não se pode cumprir. E daí resulta nisso. Desprestígio, desconfiança, descrédito. Isso é perigoso, porque não há alternativas melhores.
Temos que continuar investindo em educação política, vigilância em relação às pessoas que ocupam esses cargos. Sem incorrer em injustiças e excessos da mídia. As pessoas precisam se educar politicamente. Os próprios agentes políticos têm que se educarem, compreenderem a importância e a relevância das funções que exercem, e a expectativa que as pessoas têm em relação a elas.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
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