Denúncias constantes de corrupção envolvendo políticos e administradores públicos ocupam largo espaço na imprensa portuguesa. Concomitantemente surgem iniciativas para controla-la e punir os responsáveis.
Uma delas foi a criação pelo Tribunal de Contas de um Conselho de Prevenção da Corrupção da exigência de elaboração, pelas prefeituras e outros órgãos da administração pública, de um plano contra a corrupção a lhe ser submetido.
O prazo para apresentação esgotou-se no dia 31 de dezembro sendo que mais de 200 entidades públicas deixaram de cumprir a obrigação tendo solicitado prorrogação para faze-lo.
Das grandes prefeituras a do Porto foi a única a entregar o documento, Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, na data estabelecida.
Mencionado documento inclui um código de conduta que obriga os funcionários " à denúncia de fatos que levem à suspeita de fraude, ou de qualquer outra atividade ilegal, lesiva aos interesses da autarquia"
Saiba mais no jornal Público, edição de 11/01/10
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Ironia das ironias é vermos todo o tempo estes mandatários, não raro flagrados em evidentes peculato, extorsão, fraude, concussão, abuso de autoridade, prevaricação, estelionato, formação de quadrilha, advocacia administrativa, tratarem-se todo o tempo por "Excelência",
"Nobre Representante", "Digníssimo".
Não sabemos se o Diabo, posto a falar com outros energúmenos, havia de ser mais cínico, debochado, dissimulado.
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