Informo aos prezados amigos, que me prestigiam visitando meu blog, que, dia 25, à noite, viajei para Portugal, onde irei me demorar alguns dias.
Vou continuar postando, embora com uma freqüência menor. Tanto quanto possível, deverei acompanhar os acontecimentos brasileiros e cearenses, para não perder o costume.
Agora, já que superei a marca dos 20.000 acessos, minha responsabilidade aumenta. Pretendo fazer jus ao respeito e credibilidade ganhos com uma voz independente junto à comunidade.
Aceito sugestões para melhorar o blog, tornando-o mais atraente e vigilante, verdadeiro instrumento de prestação de serviço comunitário.
sábado, 29 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Infra-estrutura
A divulgação dos projetos de infra-estrutura que o Governo do Estado pretende realizar nos próximos anos é reveladora. Mostra claramente que a maior parte dos projetos foi concebida, planejada, licitada, ou iniciada durante meu período de governo.
Algumas criminosamente obstaculadas pelo conluio de empresários e políticos, como é o caso das obras do terminal portuário do Pecém que já poderiam ter sido iniciadas há muito.
Financiamentos de agências nacionais e internacionais, alguns negociados, outros já contratados, no governo passado, asseguram meios para execução de obras de saneamento, rodoviárias, ferroviárias (olha aí o trem do Cariri), ecológicas, casas populares, equipamentos urbanos (saúde, educação,etc.), algumas delas já começadas por mim.
Que beleza receber um governo ajustado e em ordem!
Continuidade administrativa promove o progresso e o desenvolvimento.
Algumas criminosamente obstaculadas pelo conluio de empresários e políticos, como é o caso das obras do terminal portuário do Pecém que já poderiam ter sido iniciadas há muito.
Financiamentos de agências nacionais e internacionais, alguns negociados, outros já contratados, no governo passado, asseguram meios para execução de obras de saneamento, rodoviárias, ferroviárias (olha aí o trem do Cariri), ecológicas, casas populares, equipamentos urbanos (saúde, educação,etc.), algumas delas já começadas por mim.
Que beleza receber um governo ajustado e em ordem!
Continuidade administrativa promove o progresso e o desenvolvimento.
Receita
A arrecadação do ICMS no Ceará, de janeiro a novembro deste ano, comparada com igual período do ano anterior, em valores corrigidos pelo IPCA/IBGE, foi 0,11% menor.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Poder
Quem está no poder, corre o risco de pensar que o governo contém o mundo. Ao contrário, o mundo é que contém o governo.
Indicadores sociais
De 21 indicadores sociais aferidos pela PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar), em 2006, em 15 deles o Ceará tem uma posição melhor que o Nordeste, ou o Brasil, ou ambos.
Quanto à melhoria de 2006 em relação à 2005, o Ceará avançou mais que o Nordeste, ou o Brasil, ou ambos, em 18 deles.
Quanto à melhoria de 2006 em relação à 2005, o Ceará avançou mais que o Nordeste, ou o Brasil, ou ambos, em 18 deles.
Descredenciados
O Ministério da Educação, por meio da Capes (Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), descredenciou 39 cursos de pós-graduação no País.
A Universidade Federal do Ceará contribuiu para a lista com três deles. A saber: Tocoginecologia e Ciências Farmacêuticas, ambos em nível de Mestrado; e Tecnologia da Informação e Comunicação na Formação em Ensino à Distância, Mestrado Profissionalizante.
Saiba mais no O Estado de S. Paulo, edição de 21/12/07.
A Universidade Federal do Ceará contribuiu para a lista com três deles. A saber: Tocoginecologia e Ciências Farmacêuticas, ambos em nível de Mestrado; e Tecnologia da Informação e Comunicação na Formação em Ensino à Distância, Mestrado Profissionalizante.
Saiba mais no O Estado de S. Paulo, edição de 21/12/07.
Arrastão e ronda

Enquanto a Ronda de Quarteirão desfila em Fortaleza e Maracanaú (foto de Evilázio Bezerra, O Povo), exibindo os carros de luxo, bandidos fazem a festa, assaltando e promovendo arrastões no centro da cidade e Avenida Monsenhor Tabosa.
Sobre o desfile, um observador atento, postado na Avenida Beira Mar, anotou que a camionete de número 1048 desfilou três vezes. Um artifício infantil para fazer parecer que os carros eram mais numerosos do que de fato são... De truque em truque...
Sobre o desfile, um observador atento, postado na Avenida Beira Mar, anotou que a camionete de número 1048 desfilou três vezes. Um artifício infantil para fazer parecer que os carros eram mais numerosos do que de fato são... De truque em truque...
Fortuna
Pranto

D. Aloísio foi chamado por Deus para um Concílio no céu. Lá, entre outros amigos, vai encontrar Paulo VI e João Paulo II, e certamente continuar em outro ambiente o ministério que exerceu na terra.
Com a saúde minada por uma doença cardíaca que durou anos, e pode ter lhe tirado o papado, exerceu posições de relevo no governo da Igreja no Brasil, encerrando sua carreira como Arcebispo de Aparecida. Gaúcho de Estrela, franciscano, foi Bispo de Santo Ângelo, RGS, Secretário e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Presidente da Conferência Episcopal Latino Americana (CELAM), Arcebispo de Fortaleza, quando foi sagrado Cardeal.
Marcou a história da Igreja no Ceará por uma permanente atuação em defesa dos pobres e dos perseguidos. Foi um crítico contundente do regime militar e um corajoso paladino dos direitos humanos. Feito refém por presos de uma penitenciária, sua foto com uma faca sobre a garganta, correu o mundo falando da desumanização dos cárceres e do embrutecimento dos presidiários.
Com ele trabalhei de perto quando Prefeito de Fortaleza, inclusive nos preparativos para a memorável visita do Papa João Paulo II à cidade. Embora nunca tenha ouvido dele, creio que a convivência com nossa dura realidade social tenha tido grande influência na definição de seu perfil pastoral.
De seu grande valor humano e espiritual tive oportunidade de falar em livro que sobre ele organizou meu colega Marcelo Gurgel, e, recentemente, em depoimento para um filme em elaboração pela TV Aparecida. Cativou-me ainda pela forma carinhosa com que tratava minha mãe quando a encontrava, e depois acompanhando seu sofrimento durante longa enfermidade.
Com a saúde minada por uma doença cardíaca que durou anos, e pode ter lhe tirado o papado, exerceu posições de relevo no governo da Igreja no Brasil, encerrando sua carreira como Arcebispo de Aparecida. Gaúcho de Estrela, franciscano, foi Bispo de Santo Ângelo, RGS, Secretário e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Presidente da Conferência Episcopal Latino Americana (CELAM), Arcebispo de Fortaleza, quando foi sagrado Cardeal.
Marcou a história da Igreja no Ceará por uma permanente atuação em defesa dos pobres e dos perseguidos. Foi um crítico contundente do regime militar e um corajoso paladino dos direitos humanos. Feito refém por presos de uma penitenciária, sua foto com uma faca sobre a garganta, correu o mundo falando da desumanização dos cárceres e do embrutecimento dos presidiários.
Com ele trabalhei de perto quando Prefeito de Fortaleza, inclusive nos preparativos para a memorável visita do Papa João Paulo II à cidade. Embora nunca tenha ouvido dele, creio que a convivência com nossa dura realidade social tenha tido grande influência na definição de seu perfil pastoral.
De seu grande valor humano e espiritual tive oportunidade de falar em livro que sobre ele organizou meu colega Marcelo Gurgel, e, recentemente, em depoimento para um filme em elaboração pela TV Aparecida. Cativou-me ainda pela forma carinhosa com que tratava minha mãe quando a encontrava, e depois acompanhando seu sofrimento durante longa enfermidade.
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Uma lágrima
domingo, 23 de dezembro de 2007
Riscos de campanha
Uma campanha eleitoral pelas características de que se reveste é cheia de riscos. Quem já participou de alguma, sabe do que falo. Há dois deles que gostaria de comentar. A ilusão eleitoral e a tentação eleitoral.
Da ilusão eleitoral ouvi o deputado Ulisses Guimarães falar para descrevê-la como mais poderosa que a ilusão amorosa. Não obstante tê-la identificado, o grande político sucumbiu à sua sedução. Lembram sua humilhante derrota como candidato à Presidência da República? Se algum dia a tive, perdi-a na última eleição ao ver se formar contra mim uma poderosa coalizão de forças políticas, econômicas e midiáticas, unidas pelo cimento do oportunismo e da traição.
Já a tentação eleitoral é o impulso que leva o candidato a fazer promessas mirabolantes no afã de angariar votos. Pode ser fruto da leviandade do candidato ou decorrer de conselhos de publicitários inconsequentes, adeptos, eles e o candidato, da máxima de que "feio é perder". Tal comportamento é extremamente danoso à democracia. Uma vez no poder, o eleito esquece o prometido por absoluta impossibilidade de cumpri-lo. A decepção dos eleitores gera o desengano que se traduz em frases como "são todos iguais", "é tudo a mesma coisa", "não tem um que preste", "se não fosse obrigado eu não ia votar", "só lembram da gente em tempo de eleição". Elas são a expressão da frustração das pessoas com os políticos, e a descrença de que o regime democrático possa contribuir para melhorar suas vidas. Daí é um passo para outra tentação, a autoritária.
Na última eleição, assistimos a manifestações explícitas de tentação eleitoral por parte do meu opositor. Afirmou que atenderia as reivindicações dos professores das universidades estaduais no primeiro dia de governo, acabaria com a violência e daria grandes aumentos salariais aos policiais e aos defensores públicos. E o que aconteceu depois de vitorioso e empossado? A violência aumentou significativamente, a polícia civil entrou em greve, os professores não voltaram às aulas e os defensores públicos, desiludidos das promessas, sussuram arrependimento.
A tentação eleitoral pode levar a vitórias, mas com certeza produz vítimas: o povo e a democracia.
Da ilusão eleitoral ouvi o deputado Ulisses Guimarães falar para descrevê-la como mais poderosa que a ilusão amorosa. Não obstante tê-la identificado, o grande político sucumbiu à sua sedução. Lembram sua humilhante derrota como candidato à Presidência da República? Se algum dia a tive, perdi-a na última eleição ao ver se formar contra mim uma poderosa coalizão de forças políticas, econômicas e midiáticas, unidas pelo cimento do oportunismo e da traição.
Já a tentação eleitoral é o impulso que leva o candidato a fazer promessas mirabolantes no afã de angariar votos. Pode ser fruto da leviandade do candidato ou decorrer de conselhos de publicitários inconsequentes, adeptos, eles e o candidato, da máxima de que "feio é perder". Tal comportamento é extremamente danoso à democracia. Uma vez no poder, o eleito esquece o prometido por absoluta impossibilidade de cumpri-lo. A decepção dos eleitores gera o desengano que se traduz em frases como "são todos iguais", "é tudo a mesma coisa", "não tem um que preste", "se não fosse obrigado eu não ia votar", "só lembram da gente em tempo de eleição". Elas são a expressão da frustração das pessoas com os políticos, e a descrença de que o regime democrático possa contribuir para melhorar suas vidas. Daí é um passo para outra tentação, a autoritária.
Na última eleição, assistimos a manifestações explícitas de tentação eleitoral por parte do meu opositor. Afirmou que atenderia as reivindicações dos professores das universidades estaduais no primeiro dia de governo, acabaria com a violência e daria grandes aumentos salariais aos policiais e aos defensores públicos. E o que aconteceu depois de vitorioso e empossado? A violência aumentou significativamente, a polícia civil entrou em greve, os professores não voltaram às aulas e os defensores públicos, desiludidos das promessas, sussuram arrependimento.
A tentação eleitoral pode levar a vitórias, mas com certeza produz vítimas: o povo e a democracia.
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