Recebi, pelo correio, convite para a inauguração dos trechos 2 e 3 do Canal da Integração. Agradeço a lembrança.
Congratulo-me com os cearenses pela conclusão de mais duas partes da obra. É louvável que o governo tenha dado continuidade ao empreendimento.
Aproveito a ocasião para, mais uma vez, repor a verdade sobre a participação do meu governo na construção do canal.
Ao assumir o cargo de governador do Ceará, encontrei a obra no seu início e já parada. Tão logo consegui reorganizar as finanças do Estado, retomei sua construção. Concluí o trecho 1 e iniciei a construção dos dois segmentos recém inaugurados.
Durante minha administração, foram executados 60% do volume total de obras dos trechos ora entregues. Técnicos que nela trabalharam ou acompanharam-na, confirmam a informação. Os trabalhos realizados foram totalmente pagos.
A propaganda sobre o canal, que o governo veicula através dos meios de comunicação, é enganosa, pois não reflete a verdade da autoria, ao tempo que transmite uma imagem de dinamismo que não é real.
Prefiro acreditar que o atual governador do Estado desconhece seu teor, pois tamanha falsidade não engrandece sua gestão.
sábado, 21 de março de 2009
Poesia
Poema Oriental
Trinta raios convergem no ciclo de uma roda
É no espaço que há entre eles que reside a utilidade da roda
Moldamos argila para fazer jarros
E é no vazio que reside sua utilidade
Portas e janelas são abertas nas paredes de uma casa
E é por causa dos espaços vazios que podemos habita-la
Assim
Da não existência vem a utilidade
E da existência a posse.
Lao Tze
Trinta raios convergem no ciclo de uma roda
É no espaço que há entre eles que reside a utilidade da roda
Moldamos argila para fazer jarros
E é no vazio que reside sua utilidade
Portas e janelas são abertas nas paredes de uma casa
E é por causa dos espaços vazios que podemos habita-la
Assim
Da não existência vem a utilidade
E da existência a posse.
Lao Tze
sexta-feira, 20 de março de 2009
A frase do dia
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso cante, chore, ria e viva intensamente.
Antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Charles Chaplin
Por isso cante, chore, ria e viva intensamente.
Antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Charles Chaplin
quinta-feira, 19 de março de 2009
1000

Ao deixar o governo do Ceará, eu era, literalmente, um analfabeto digital. Incapaz de realizar um procedimento por mais elementar que fosse.
Ao retornar de viagem que empreendi a Portugal, logo após transmitir o cargo, por insistência da minha mulher, comecei a lidar com o computador.
A seguir veio a criação do blog, contando com o apoio e o estímulo de familiares e amigos.
Os primeiros passos visaram a adaptação à linguagem da internet, síntese, clareza, marca pessoal, alguma irreverência e, às vezes, contundência.
A forma como se deu o processo eleitoral, de todos conhecida, e o desenrolar do governo, no qual pontificaram duas oposições, uma ostensiva e outra enrustida, um cavalo de tróia infiltrado na administração, ambas movidas pela ambição política que desconhecia limites éticos, explicam parte do êxito do meu adversário.
A vinculação partidária do candidato ao Presidente Lula, detentor de enorme popularidade, completa o cenário da vitória do meu oponente.
O adesismo desenfreado e a pusilanimidade de muitos, com honrosas exceções, obrigou-me a empenhar-me pessoalmente na defesa do meu governo. Manobras cavilosas e perseguições mesquinhas estiveram presentes desde os primeiros dias da nova administração.
A intenção era desconstituir um governo honrado e profícuo, reconhecido pela população, conforme pesquisas idôneas, à época divulgadas, num desejo manifesto de reescrever a história, como se isso fosse possível. Ilhado pelo mar governista, encontrei na internet um canal livre para me expressar.
Quando critico o governo, diferentemente do que ocorreu comigo, faço-o de modo impessoal, com elegância e respeito, mesmo quando mais incisivo, a partir de fatos incontestáveis ou de promessas eleitorais desmentidas ou irrealizadas. Procuro ser justo e sensato, no poder ou fora dele.
Na busca de uma unanimidade, que compromete a ética, as finanças e a democracia, não faltaram áulicos do governo, recentes e antigos, que se manifestaram para desqualificar minha postura oposicionista. No intuito de me diminuir debocharam dos blogueiros e internautas.
Como se estivesse impedido de reclamar, devido o insucesso eleitoral. Perdi as eleições, não a cidadania ou a liberdade de pensar. Tenho sentimentos, mas estou muito longe de ser um ressentido. A vida foi generosa comigo. Sou grato as oportunidades que tive. Julgo, ao contrario, que minha legitimidade para acompanhar e criticar o governo decorre do resultado do pleito.
Quando a oposição é um deserto, como aqui, há um deficit de participação. Sofrem com isto a democracia e o erário. Se falta quem grite que o rei está nu, ele parece vestido, apesar das evidências em contrário. Esse grito para desmentir aparências engendradas nunca vou deixar de dar.
Estou onde o resultado eleitoral me colocou: servindo ao povo, em outra trincheira, com a inegada vocação para a vida pública que minha trajetória confirma.
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terça-feira, 17 de março de 2009
A imagem da crise em épocas distintas
Imagem feita por Anthony Suau em Cleveland, Ohio, na ressaca da crise do subprime que obrigou a América a confrontar-se, mais de 70 anos depois, com os fantasmas da Grande Depressão dos anos 30. É o grande prêmio da edição do World Press Photo, e é também o
símbolo involuntário da recessão que o mundo atravessa.

Intitulada “Migrant Mother”, tirada em 1936 em Nipomo, Califórnia, esta foto se transformou na imagem emblemática da Grande Depressão. A mulher era Florence Owens Thompson, mãe de sete filhos. A foto foi tirada por Dorothea Lange, que trabalhava para o Governo Federal, recolhendo imagens que documentavam o impacto da Grande Depressão na vida dos camponeses.
Florence não fez nenhuma pergunta. E Dorothea também nem lhe perguntou o nome nem qual a sua história. Florence estava esfomeada e desesperada. Sobrevivia com recurso a vegetais dos campos vizinhos e dos pássaros que as crianças caçavam. Só no final da década de 70 é que a identidade de Florence Thompson se tornou conhecida.
símbolo involuntário da recessão que o mundo atravessa.


Intitulada “Migrant Mother”, tirada em 1936 em Nipomo, Califórnia, esta foto se transformou na imagem emblemática da Grande Depressão. A mulher era Florence Owens Thompson, mãe de sete filhos. A foto foi tirada por Dorothea Lange, que trabalhava para o Governo Federal, recolhendo imagens que documentavam o impacto da Grande Depressão na vida dos camponeses.
Florence não fez nenhuma pergunta. E Dorothea também nem lhe perguntou o nome nem qual a sua história. Florence estava esfomeada e desesperada. Sobrevivia com recurso a vegetais dos campos vizinhos e dos pássaros que as crianças caçavam. Só no final da década de 70 é que a identidade de Florence Thompson se tornou conhecida.
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Ninho
Do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) sobre o Partido dos Trabalhadores (PT), em entrevista à Folha de S. Paulo, on line, em 08/03/09:
Aquilo às vezes é um ninho de rato.
Aquilo às vezes é um ninho de rato.
Multas

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados (CD), aprovou projeto de autoria do deputado Leo Alcântara (PR-CE), convertendo em advertência escrita as multas por infrações leves previstas no Código de Trânsito.
A medida só se aplica aos motoristas que não tiverem cometido nenhuma infração nos últimos doze meses.
O projeto segue agora para ser apreciado pelo Senado Federal (SF).
Para conhecer a matéria na íntegra, consulte o blog do deputado.
A medida só se aplica aos motoristas que não tiverem cometido nenhuma infração nos últimos doze meses.
O projeto segue agora para ser apreciado pelo Senado Federal (SF).
Para conhecer a matéria na íntegra, consulte o blog do deputado.
domingo, 15 de março de 2009
Ferroviário

Jardel voltou ao time onde tudo começou. Ele tem tudo para ser o Ronaldinho do Ferroviário. Nem precisou, como o jogador do Corinthians, esperar para fazer o gol aos 47 minutos, quando, certamente, muita gente já deixava o estádio.
Fez o seu num belo lance de que só os craques são capazes.
Em Portugal, apesar de tudo que lhe aconteceu, é considerado o melhor jogador estrangeiro que já andou por lá.
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