A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB) desencadeou uma campanha contra a corrupção eleitoral, atenta ao pleito que se avizinha. Entre outras ações que desenvolve sobre o tema, distribui uma cartilha com o título Cartilha de Combate à Corrupção Eleitoral. Como reconhecer um político corrupto. Toda orientação fornecida aos eleitores tem por base a lei federal 9840/99.
Mencionada lei, fruto de um projeto de iniciativa popular liderado pelo ex-Vereador de São Paulo, Francisco Whitaker, sob o patrocínio da Igreja Católica, foi relatada por mim no Senado Federal.
Aceitei a incumbência a pedido da CNBB, preocupada com seu destino naquela Casa, e a celeridade de sua aprovação, para que pudesse vigorar já nas eleições municipais do ano 2000.
Aceitei o desafio, conseguindo aprová-la em prazo recorde, com o voto constrangido de muitos colegas.
A força moral da proposta não deixava margem para resistências ou protelações.
O advento da lei foi uma das mais importantes conquistas no combate à corrupção eleitoral.
sábado, 29 de março de 2008
Curiosidade II
Afinal, quem roubou os fuzis do Quartel General da Polícia Militar?
A imprensa livre e investigativa do Ceará poderia ir atrás da resposta.
A imprensa livre e investigativa do Ceará poderia ir atrás da resposta.
Curiosidade
A RONDA entra em favelas?
A imprensa livre e investigativa do Ceará poderia ir atrás da resposta.
A imprensa livre e investigativa do Ceará poderia ir atrás da resposta.
Livros
A paixão pelos livros e a fleugma inglesa resistiram até aos bombardeios alemães sobre Londres, durante a segunda guerra mundial.
quinta-feira, 27 de março de 2008
São Luiz
O Cine São Luiz completa 50 anos. Foi, e é, um ícone da cidade de Fortaleza.Sinônimo de elegância e conforto, acolheu platéias em suas luxuosas instalações, até a derrocada das grandes salas de exibição e o esvaziamento do centro da cidade.
A exibição de Anastacia, como na noite inaugural, é apenas nostalgia de uma época que não volta. E talvez esteja aí o seu sabor.
Ingrid Bergman, que encantou nossa adolescência, é a imagem desbotada de um glamour que a modernidade destruiu, impelida por costumes e estrelismos que não conhecem limites.
A esquina do pecado continua lá. Não sei se o vento é o mesmo. Se for, já não há saias a levantar. Se houvesse, os rapazes já não teriam interesse no espetáculo. Refiro-me ao costume provinciano que tinham os jovens de se postarem diante do cinema, à espera de que as piruetas do vento levantassem as saias largas das moças, para um vislumbre em bem guardadas maravilhas.
Quando aquela jóia correu o risco de desaparecer ou sucumbir a usos incompatíveis com seu esplendor, foi o Presidente do Sistema Fecomércio, Luis Gastão, que teve a feliz idéia de preservá-lo, dando-lhe destinação adequada, a cargo do Serviço Social do Comércio (SESC).
Ferroviária
Em recente entrevista concedida à TV O POVO, o Governador do Estado, orgulhoso, afirmou que no Brasil há mais de vinte anos não se fabricavam vagões de trem, o que agora ocorre no Ceará, fazendo-o pioneiro dessa indústria, após longo intervalo recessivo.
Governar é, também, fazer história. Daí, julgar-me na obrigação de revelar como se deu a retomada da indústria ferroviária. Não falo do Brasil, cuja situação não conheço, mas do Ceará, onde o fato aconteceu por decisão minha, quando governava o Estado.
A indústria Bom Sinal estabeleceu-se no município de Barbalha, para atender contrato de fornecimento das cadeiras do estádio Castelão, então em reforma, no período administrativo anterior ao meu.
Preocupado com a deterioração do transporte ferroviário de passageiros na região metropolitana, determinei a reconstrução de vagões, para oferecer mais conforto aos usuários. Foram contratadas obras em 18 vagões, sendo entregues, em meu Governo, 14 deles, todos climatizados, modernos e confortáveis.
Por ocasião do deslocamento dos mesmos para Fortaleza, participei de uma bela festa no município de Cedro, no Dia do Ferroviário. Em outra data, entreguei simbolicamente os vagões à população, em passeio que empreeendi junto com assessores, da estação João Felipe até Antônio Bezerra.
Certo da conveniência de estender o transporte ferroviário de passageiros, determinei ao Secretário de Infra-estrutura, Luis Eduardo, que realizasse estudos para colocar trem de passageiros no interior, a começar pelo trecho Juazeiro-Crato.
A Assembléia Legislativa cearense já havia aprovado mensagem, de minha iniciativa, ampliando a área de atuação do Metrofor para todo o Estado. Valorosa equipe de técnicos, liderada pelo engenheiro Rômulo Fortes, desenvolveu projeto de engenharia civil, para a via, e mecânica, para o Transporte Rápido Automotriz(Tram), espécie de vagão auto-propelido, que se revelou econômico e viável.
Concluído o projeto, passou-se à licitação para a contratação das obras da via permanente e dos dois trens, cada um com dois carros. O custo foi, em números redondos, de R$ 10 milhões para as obras civis e R$ 4 milhões para os trens.
As estações ficaram a cargo das prefeituras municipais do Crato e de Juazeiro. As obras e a construção dos trens foram iniciadas, tendo eu a oportunidade, como Governador do Estado, de visitar o canteiro e a fábrica.
Com o advento do novo Governo, os trabalhos foram paralisados e retomados depois de algum tempo.
O projeto, que deve muito à competência de técnicos cearenses, difere das soluções ortodoxas da engenharia ferroviária, pela funcionalidade e baixo custo, o que viabiliza sua implantação em grande escala.
Por isso mesmo tem atraído a atenção de administradores públicos, técnicos em transporte ferroviário e instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES).
Quem sabe, amanhã, consolida-se na simpática Barbalha um polo industrial ferroviário.
Coube a mim semear, mas não colher. Não há colheita sem semeadura.
A continuidade administrativa promove o progresso e o desenvolvimento.
Mais sobre este assunto:
Trem do Cariri ligará Crato a Juazeiro
Governar é, também, fazer história. Daí, julgar-me na obrigação de revelar como se deu a retomada da indústria ferroviária. Não falo do Brasil, cuja situação não conheço, mas do Ceará, onde o fato aconteceu por decisão minha, quando governava o Estado.
A indústria Bom Sinal estabeleceu-se no município de Barbalha, para atender contrato de fornecimento das cadeiras do estádio Castelão, então em reforma, no período administrativo anterior ao meu.
Preocupado com a deterioração do transporte ferroviário de passageiros na região metropolitana, determinei a reconstrução de vagões, para oferecer mais conforto aos usuários. Foram contratadas obras em 18 vagões, sendo entregues, em meu Governo, 14 deles, todos climatizados, modernos e confortáveis.
Por ocasião do deslocamento dos mesmos para Fortaleza, participei de uma bela festa no município de Cedro, no Dia do Ferroviário. Em outra data, entreguei simbolicamente os vagões à população, em passeio que empreeendi junto com assessores, da estação João Felipe até Antônio Bezerra.
Certo da conveniência de estender o transporte ferroviário de passageiros, determinei ao Secretário de Infra-estrutura, Luis Eduardo, que realizasse estudos para colocar trem de passageiros no interior, a começar pelo trecho Juazeiro-Crato.
A Assembléia Legislativa cearense já havia aprovado mensagem, de minha iniciativa, ampliando a área de atuação do Metrofor para todo o Estado. Valorosa equipe de técnicos, liderada pelo engenheiro Rômulo Fortes, desenvolveu projeto de engenharia civil, para a via, e mecânica, para o Transporte Rápido Automotriz(Tram), espécie de vagão auto-propelido, que se revelou econômico e viável.
Concluído o projeto, passou-se à licitação para a contratação das obras da via permanente e dos dois trens, cada um com dois carros. O custo foi, em números redondos, de R$ 10 milhões para as obras civis e R$ 4 milhões para os trens.
As estações ficaram a cargo das prefeituras municipais do Crato e de Juazeiro. As obras e a construção dos trens foram iniciadas, tendo eu a oportunidade, como Governador do Estado, de visitar o canteiro e a fábrica.
Com o advento do novo Governo, os trabalhos foram paralisados e retomados depois de algum tempo.
O projeto, que deve muito à competência de técnicos cearenses, difere das soluções ortodoxas da engenharia ferroviária, pela funcionalidade e baixo custo, o que viabiliza sua implantação em grande escala.
Por isso mesmo tem atraído a atenção de administradores públicos, técnicos em transporte ferroviário e instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES).
Quem sabe, amanhã, consolida-se na simpática Barbalha um polo industrial ferroviário.
Coube a mim semear, mas não colher. Não há colheita sem semeadura.
A continuidade administrativa promove o progresso e o desenvolvimento.
Mais sobre este assunto:
Trem do Cariri ligará Crato a Juazeiro
quarta-feira, 26 de março de 2008
Bélgica
Afinal, depois de nove meses, a Bélgica tem Governo. O líder do Partido Democrata Cristão, Yves Leterme, assumiu como Primeiro-Ministro.
Considerado inábil e sem carisma, o novo governante terá muita dificuldade para superar as divisões históricas, que ameaçam a unidade do País.
Separadas pela língua e pela economia, Flandres e Valônia fazem perigar a continuidade da Bélgica. A ironia está em que é na capital de um País em risco, Bruxelas, que fica a sede da União Européia, um bem sucedido esforço de integração transnacional, que superou barreiras históricas cujas raizes remontam à milênios.
Saiba mais em O Estado de S. Paulo, edição de 21/03/08
Considerado inábil e sem carisma, o novo governante terá muita dificuldade para superar as divisões históricas, que ameaçam a unidade do País.
Separadas pela língua e pela economia, Flandres e Valônia fazem perigar a continuidade da Bélgica. A ironia está em que é na capital de um País em risco, Bruxelas, que fica a sede da União Européia, um bem sucedido esforço de integração transnacional, que superou barreiras históricas cujas raizes remontam à milênios.
Saiba mais em O Estado de S. Paulo, edição de 21/03/08
Financiamento
O Governo Federal cogita de anunciar no próximo dia 29, na cidade de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro, uma nova forma de quitação dos empréstimos a estudantes universitários, através do Programa de Financiamento Estudantil (FIES).
A medida consistiria em permitir que, após a conclusão do curso, o recém-formado pudesse quitar a dívida trabalhando para o serviço público de saúde e educação.
Os médicos, por exemplo, trabalhariam em um dos 1,2 mil municípios onde até hoje não há atendimento. Os professores poderiam ajudar a suprir o déficit de 250 mil vagas existentes no sistema público de ensino básico.
A proposta só poderia vigorar a partir dos contratos celebrados este ano. Assim, os primeiros resultados só apareceriam após quatro anos. Como se trata de renúncia a recursos do Tesouro, que deixariam de ser devolvidos pelos que contraírem os empréstimos, sua abrangência está para ser definida por estudos a cargo do Ministério da Fazenda.
A idéia vem ao encontro de sugestões que surgem de vez em quando, no sentido de instituir período de trabalho obrigatório no serviço público para os concludentes de cursos nas universidades públicas. Ou a criação do serviço civil obrigatório em substituição ao serviço militar.
A garantia de que o pagamento da dívida iria depender, no futuro, apenas do aluno, e não de circunstâncias de mercado, poderá estimular o uso mais intenso da linha de crédito do FIES e ensejar mais oportunidades de acesso ao ensino superior.
Saiba mais em O Estado de S. Paulo, edição de 20/03/08.
A medida consistiria em permitir que, após a conclusão do curso, o recém-formado pudesse quitar a dívida trabalhando para o serviço público de saúde e educação.
Os médicos, por exemplo, trabalhariam em um dos 1,2 mil municípios onde até hoje não há atendimento. Os professores poderiam ajudar a suprir o déficit de 250 mil vagas existentes no sistema público de ensino básico.
A proposta só poderia vigorar a partir dos contratos celebrados este ano. Assim, os primeiros resultados só apareceriam após quatro anos. Como se trata de renúncia a recursos do Tesouro, que deixariam de ser devolvidos pelos que contraírem os empréstimos, sua abrangência está para ser definida por estudos a cargo do Ministério da Fazenda.
A idéia vem ao encontro de sugestões que surgem de vez em quando, no sentido de instituir período de trabalho obrigatório no serviço público para os concludentes de cursos nas universidades públicas. Ou a criação do serviço civil obrigatório em substituição ao serviço militar.
A garantia de que o pagamento da dívida iria depender, no futuro, apenas do aluno, e não de circunstâncias de mercado, poderá estimular o uso mais intenso da linha de crédito do FIES e ensejar mais oportunidades de acesso ao ensino superior.
Saiba mais em O Estado de S. Paulo, edição de 20/03/08.
terça-feira, 25 de março de 2008
Livros
No dia 3 de janeiro de 1999, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma lista dos que seriam os cem melhores romances do século, segundo um júri formado por dez críticos e escritores.
Eis a lista dos dez melhores:
1- Ulisses (1922), James Joyce
2- Em Busca do Tempo Perdido (1913-1927), Marcel Proust
3- O Processo (1924), Franz Kafka
4- Doutor Fausto (1947), Thomas Mann
5- Grande Sertão: Veredas (1956), Guimarães Rosa
6- O Castelo (1926), Franz Kafka
7- A Montanha Mágica (1924), Thomas Mann
8- O Som e a Fúria (1929), William Faulkner
9- O Homem sem Qualidades (1930-1943), Robert Musil
10- Finnegans Wake (1939), James Joyce
Joyce, Thomas Mann e Kafka emplacaram dois livros cada. A lista só tem dois não-europeus, o americano Faulkner e o brasileiro Guimarães Rosa.
Europeísmo? Falta de imaginação com a repetição de autores?
E você, quantos destes livros já leu?
Tente fazer sua lista pessoal em um momento qualquer de lazer literário.
Eis a lista dos dez melhores:
1- Ulisses (1922), James Joyce
2- Em Busca do Tempo Perdido (1913-1927), Marcel Proust
3- O Processo (1924), Franz Kafka
4- Doutor Fausto (1947), Thomas Mann
5- Grande Sertão: Veredas (1956), Guimarães Rosa
6- O Castelo (1926), Franz Kafka
7- A Montanha Mágica (1924), Thomas Mann
8- O Som e a Fúria (1929), William Faulkner
9- O Homem sem Qualidades (1930-1943), Robert Musil
10- Finnegans Wake (1939), James Joyce
Joyce, Thomas Mann e Kafka emplacaram dois livros cada. A lista só tem dois não-europeus, o americano Faulkner e o brasileiro Guimarães Rosa.
Europeísmo? Falta de imaginação com a repetição de autores?
E você, quantos destes livros já leu?
Tente fazer sua lista pessoal em um momento qualquer de lazer literário.
segunda-feira, 24 de março de 2008
PIB
Foram conhecidos os números do Produto Interno Bruto(PIB) do Brasil e do Ceará, no ano de 2007. O Ceará cresceu 4,1 e o Brasil 5,4.
O Governo Federal comemora o resultado, que surpreendeu a muitos, considerando-o como o ingresso em um ciclo de crescimento sustentado.
Em termos de taxa de expansão do PIB, o resultado fez o País avançar para a 83ª posição. Um salto de 46 postos.
Quanto ao Estado Ceará, o resultado não é mau, se visto isoladamente. Ocorre que, para nos aproximarmos pelo menos da média dos indicadores nacionais, já não falo dos estados mais desenvolvidos, precisamos crescer mais que o Brasil, o que, infelizmente, não aconteceu.
Crescimento do PIB nos últimos anos:
O Governo Federal comemora o resultado, que surpreendeu a muitos, considerando-o como o ingresso em um ciclo de crescimento sustentado.
Em termos de taxa de expansão do PIB, o resultado fez o País avançar para a 83ª posição. Um salto de 46 postos.
Quanto ao Estado Ceará, o resultado não é mau, se visto isoladamente. Ocorre que, para nos aproximarmos pelo menos da média dos indicadores nacionais, já não falo dos estados mais desenvolvidos, precisamos crescer mais que o Brasil, o que, infelizmente, não aconteceu.
Crescimento do PIB nos últimos anos:
Samu 192
Publicidade de página inteira nos jornais locais, anuncia a implantação do Serviço de Assistência Médica de Urgência(SAMU) no litoral leste, beneficiando 14 municípios cearenses. Quero saudar a iniciativa do Governo do Estado por sua importância, já que se trata de uma ação de continuidade administrativa.
Na verdade, o projeto foi concebido e desenvolvido durante o meu Governo. Ao concluí-lo, deixei pronta a sede do SAMU no município de Eusébio, cujo prédio recebeu o nome de Raimundo de Alencar Araripe, o Prefeito de Fortaleza que implantou o serviço municipal de urgência, já também com as ambulâncias doadas pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde.
Só lamento que a população tenha esperado mais de um ano para que o serviço começasse a funcionar.
Na verdade, o projeto foi concebido e desenvolvido durante o meu Governo. Ao concluí-lo, deixei pronta a sede do SAMU no município de Eusébio, cujo prédio recebeu o nome de Raimundo de Alencar Araripe, o Prefeito de Fortaleza que implantou o serviço municipal de urgência, já também com as ambulâncias doadas pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde.
Só lamento que a população tenha esperado mais de um ano para que o serviço começasse a funcionar.
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