
O Presidente Cavaco Silva, de Portugal, está no Brasil.
Faz a mesma viagem que há 200 anos realizou D. João VI, para escapar do cerco napoleônico, instalando a Corte na então Colônia.
No contexto das comemorações do episódio fundador, o ilustre visitante comeu bacalhau na Colombo, a centenária confeitaria carioca (aquela da marmelada, lembram?), visitou o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde encontrou a Carla Camurati (aquela que ridicularizou a Rainha no filme Carlota Joaquina), e participou de eventos alusivos à data em instituições culturais.
O que o Presidente trouxe de mais importante na bagagem, foi a decisão do Governo português de fixar o prazo de seis anos para implantação do acordo ortográfico que uniformiza a grafia nos países lusófonos. O prazo abranda resistências lusas de editores, que temem perder mercado para os livros brasileiros, e de tradicionalistas aferrados ao uso ancestral de grafias consagradas.
O acordo é passo importante para reforçar os laços entre os membros da comunidade de países de língua portuguesa, ao tempo em que enseja condições para que o português possa ser língua oficial a ser utilizada nos organismos internacionais.
O que o Presidente trouxe de mais importante na bagagem, foi a decisão do Governo português de fixar o prazo de seis anos para implantação do acordo ortográfico que uniformiza a grafia nos países lusófonos. O prazo abranda resistências lusas de editores, que temem perder mercado para os livros brasileiros, e de tradicionalistas aferrados ao uso ancestral de grafias consagradas.
O acordo é passo importante para reforçar os laços entre os membros da comunidade de países de língua portuguesa, ao tempo em que enseja condições para que o português possa ser língua oficial a ser utilizada nos organismos internacionais.