A partir de 5 de janeiro o jornal Seattle Post-Intelligencer, de propriedade da Hearst Corporation, passou a estar disponível apenas na internet.
É o primeiro grande jornal americano a adotar esse procedimento.
O diário, fundado há 146 anos, deixa assim de ser publicado em papel. A decisão foi tomada face a falta de publicidade e a concorrência da internet.
A opção pela forma online exclusiva implicou em demissão de grande parte da redação.
Sinal dos tempos. Mais um episódio da luta que se trava entre a midia impressa e as novas formas de comunicação.
Saiba mais no jornal Diário de Notícias, edição de 05/01/10
domingo, 10 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Enquanto isso, os jornais locais, sobretudo os televisivos, promovem grandes demonstrações de mau jornalismo, praticado com ignorância e irresponsabilidade.
A menina Alanis, tendo sido raptada e morta, com sinais de sevícia, dá-se agora que grande parte dos jornalecos da televisão local instilem ódio contra o assassino.
Isto ouvimos todos os dias nos tais Rota-Não-Sei-Quanto, Cidade-Um-Não-Sei-Quanto, Comando-Não-Sei-O-Quê e nos noticiosos da noite. Cito apenas os de que me lembro; há outros ainda.
Estes, quase a cada edição, sugerem os seus editores, todo o tempo, que seja o assassino linchado pela população onde quer que o encontre.
Não sei se estes ignorantes saberão que a inocência de qualquer pessoa deve ser presumida até prova contrária e que a Lei garante a integridade física e moral dos presos.
É assim num Estado de Direito.
Outro requerimento habitual deste irresponsável jornalismo televisivo é poderem todo o tempo entrevistar e filmar presos nas delegacias.
Impedidos de gozarem este prazer por uma decisão acertada do Secretário de Segurança, estão agora sedentos, famintos por que a própria população patrocine nas ruas o derramamento de sangue.Urubus!
Precisávamos todos nós saber onde fizeram eles o curso de jornalismo para que não deixemos nunca nossos filhos ir ali fazer este mesmo curso.
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