Os entendimentos com o Banco do Brasil para implantar um centro cultural em Fortaleza foram demorados e envolveram as relações do governo do estado com aquela instituição sob vários aspectos.
Foi de grande valia para aprovação do pleito pela diretoria do banco a ação do então diretor de recursos humanos, o Osvaldo, cearense, professor da UECE, o qual apoiou firmemente o nosso pleito.
Foi ele, aliás, que me comunicou por telefone a aprovação, pela diretoria, de nossa reivindicação. O centro deveria ser instalado na estação ferroviária João Felipe, na praça Castro Carreira, que estava sendo adquirida pelo governo do estado à Reffesa, em processo de liquidação.
Não obstante nossa boa vontade em ceder à prefeitura de Fortaleza parte da área e prédios que estavam sendo adquiridos pelo governo do estado a prefeitura cobrou valores tão elevados de impostos atrasados devidos pela Reffesa que inviabilizaram a transação.
Não houve interesse nenhum da prefeitura em discutir formas para superar o impasse por ela criado. Parecia haver mais interesse em inviabilizar o empreendimento.
Foi assim, graças à prefeitura de Fortaleza, que a cidade deixou de ganhar um centro cultural que a colocaria no circuito de grandes eventos artísticos.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Centro Cultural II
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