Mark Bailey escreveu o Guia de Drinques dos Grandes Escritores Americanos, que acaba de sair no Brasil pela editora Zahar.
São 43 nomes selecionados em sua lista etílica. Estão lá, Poe, que preferia absinto; Fitzgerald, Chandler, James Thurber e Williams, gim; London, Hemingway e John O'Hara não resistiam ao rum; Truman Capote gostava de vodca e H.L.Mencken, embora cervejeiro, era oníbulo, isso é entornava qualquer bebida que estivesse à sua frente.
O tema da bebida entre escritores não é novo. Tom Dardis, no livro The Thirsty Muse: Alcohol and American Writer (Ticknor & amp; Fields, 1989), tratou dele de forma mais séria.
O binômio escritor-alcoolismo é um fenômeno americano registrado há tempos por visitantes europeus, entre eles Alexis De Tocqueville e Charles Dickens, que fizeram referência à submissão dos "artistas da palavra" da América à "sedenta musa".
Aqui, o que alguns deles disseram sobre a bebida e o hábito de beber.
Faulkner: A civilização começou com a destilação.
Hemingway: Um homem não existe até que fique bêbado.
H.L.Mencken: Bebo exatamente o quanto quero, e um drinque a mais.
Lilian Hellman: Beber fazia pessoas desinteressantes terem menos importância e, tarde da noite, não terem importância alguma.
Finalmente, um velho ditado japonês reciclado por Fitzgerald: Primeiro você toma um drinque, então o drinque toma um drinque e depois o drinque toma você.
A lista omite o nome de Malcom Lowry, autor de Sob o Vulcão, um clássico do alcoolismo de ficção, vivido por Firmin, um consul inglês desterrado no interior do México, no meio da festa que é o Dia de Finados naquele país.
Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 05/12/09.
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5 comentários:
Governador, você não existe! Ora, o controle do seu partido lhe escorrendo entre os dedos e você aí, ocupando seu tempo com o uísque do Hemingway...
Esse é o diferencial de Lúcio Alcântara dos atuais lobos raivosos do poder.
Aguardem, aguardem bem quietos.
Pode ser algo perigoso para um jovenzinho desavisado ler e ouvir falar de tão grandes personalidades que se davam à bebida às vezes.
Isto e mais as pesquisas médicas recentes que descobriram o valor do álcool no organismo para, por exemplo, proteger as veias coronárias.
Como seja, aqueles grandes escritores não acharam o seu talento no copo que vertiam e a utilidade do álcool como remédio há de ser em doses mínimas.
Eu gostaria de saber sobre a bebida do Presidente? Qual a sua preferencia?
Marketing para Escritores
Primeiros Passos
Autor: Orácio Felipe
Descrição :
Um livro é um produto e como tal deve ser planejado. A menos que o autor pretenda tratar a arte pela arte,ele deve dedicar alguns momentos a uma atividade típica de empreendedores: o Marketing. Mas Marketing não é apenas propaganda e divulgação, inclui trabalhar outras variáveis, como o preço e principalmente definir o "mercado alvo" ou seja, quem serão seus leitores-clientes. Essa pequena introdução ao marketing para escritores visa orientá-los numa metodologia que pode conduzir ao sucesso em vendas. Trata-se de um primeiro passo rumo à conjugação da arte com o empreendedorismo.
www.clubedosautores.com.br
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