quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Boa nova

O prefeito do Rio, César Maia, baixou decreto que torna a bossa nova Patrimônio Cultural da cidade. Pouco antes, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) havia tombado o samba carioca. A música brasileira é uma das expressões da nossa cultura mais reconhecida, inclusive no exterior, onde alcança sempre enorme aceitação. É um dos setores de excelência brasileira. Acostumados ao tombamento material, de imóveis ou objetos, alguém pode se surpreender com o tombamento imaterial, isto é, de modos de ser, ou fazer algo, que precise ser preservado antes que desapareça ou seja esquecido. É o caso dos dois gêneros musicais recentemente tombados.

Nunca esqueci quando, anos atrás, numa noite fria, em Gröningen, na Holanda, em um congresso político, em meio à uma reunião social, me surpreendi deliciado ouvindo uma melodia brasileira. Secretamente enchi o peito de orgulho. Afinal, de brasileiros éramos só eu e a música do Tom, nacional e universal ao mesmo tempo.

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

Boa nova, também, que NÃO DORME agora a OAB de Hélio Leitão. Alerta, ergue a voz, como a sinalizar o caminho da cidadania; oferece o escudo da lei, da Justiça. Recrudesce a INSEGURANÇA PÚBLICA em Fortaleza. A exigir do governo do Estado, como do Executivo Municipal, medidas urgentes e outras, de mais planejamento. Preocupa a inépcia, fragilidade demonstradas pela PM naquilo mesmo que devia ser sua rotina de trabalho. Pior ainda que tal imperícia chegue também, ao menos como pensamento, ao próprio Executivo Estadual. Este cogitou de impor uma sanção como a redução salarial a policiais flagrados em erros, abusos. Como se desconhecesse a Constituição Federal. E o due process of law. E o direito do contraditório. E as leis trabalhistas, que prevêem a irredutibilidade de vencimentos. Que se manifeste, porém, a OAB não é pouco num País, num Estado não raro assolados pela complacência e a omissão das instituições e pelo caráter pacificado, consolado do Povo. Eis o caminho do progresso e da consolidação da democracia entre nós: a reação, a reivindicação de todos dentro da legalidade, da moralidade.