quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Reprodução Assistida

O noticiário escandaloso envolvendo prestigiado médico responsável por uma famosa clínica de reprodução assistida, na cidade de São Paulo, suscita um exame meticuloso do respaldo legal e ético de procedimentos realizados por especialistas como ele, em suas movimentadas clínicas.

A base legal, para não falar em fundamentos éticos, de complexa avaliação, é frágil, e repousa em resoluções do Conselho Federal de Medicina, de hierarquia inferior à lei.

Preocupado com o assunto, apresentei, quando senador, projeto de lei regulando a matéria, que desencadeou ampla discussão, com a participação de senadores e representantes da sociedade interessados no tema.

Minha proposição e também outras existentes, tratando do mesmo assunto, caminham lentamente nos meandros do Congresso Nacional, por inércia natural adicionada de obstáculos antepostos por grupos interessados na procrastinação.

Houvesse lei que regulasse a utilização dessas técnicas, certamente não nos surpreenderíamos diante de manipulações discutíveis, que escapam à compreensão dos clientes.

Nenhum comentário: