domingo, 21 de setembro de 2008

Risco

Em 16 anos, o número oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção aumentou mais de quatro vezes.

A lista, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, contém 472 espécies, ante 108 em 1992, último documento oficial divulgado.

Há, contudo, uma lista contendo o nome de 1.079 plantas sobre as quais não há informações seguras. Isto é, não se pode afirmar se estão ou não ameaçadas. Portanto, número de espécies em risco de extinção, poderá ser bem maior que o admitido oficialmente.

A seguir, o número de espécies arriscadas a serem extintas por bioma:

Mata Atlântica - 276
Cerrado - 131
Caatinga - 46
Amazônia - 24
Pampa - 17
Pantanal - 2

Biólogos refutam a lista, acreditando que há, pelo menos, 600 espécies ameaçadas de extinção.

Para o professor Ângelo Machado, Presidente do Conselho Curador da Fundação Biodiversitas, a relação apresentada não tem seu apoio nem dos biólogos brasileiros.

Um comentário:

David disse...

Algo sutil que ameação o meio ambiente no Brasil é o fato de o mapa de acosistemas considerar dados apenas aproximados.

É fato visivel por que se dispor a visitar as várias áreas de floresta do Ceará que o território do estado não é 100% Caatinga!

É necessário que as poucas áreas que não são caatinga sejam preservadas por aqui. Por conseguinte é fundamental elaborar um plano de cultivo e desenvolvimento produtivo das plantas comerciais naturais dessas terras como o Caju, que tem sido preterido em função de uma agricultura mecaniza, mas que não leva em consideração o fato de o caju não precisar de irrigação!

Outra cultura, que mesmo não sendo natural daqui se adaptou muito bem e carece de retorno, é o algodão que da mesma forma não precisa de irrigação como a fruticultura.

Esse produto agrícola pode ser beneficiado aqui mesmo, agregando valor e gerado uma cadeia produtiva local, que diferente a fruticultura e da floricultura, voltadas para a exportação, tem uma maior dificuldade para exportar um produto industrializado.

Os interesses são diversos e o gestor público fica cego ou faz com um propósito excuso. Sei que o caso e mais complexo, mas o fato é que no Ceará, água é projeto caro que deve servir mais ao cossumo humano já que temos culturas de seca que podem sim ter um valor agregado pela industrialização diferente de outras culturas que precisão de irrigação e que acabam por utilizar áreas de interesse ecológico como o cerrado ou a mata atlântica tão raras no Ceará.